Eu juro que não gosto de me repetir muito, mas isto tem uma dimensão tal, que mexe demasiado comigo. Sei que a conversa já chateia, que já toda a gente fala disto e que não há nada de novo para acrescentar. Será? Nunca conseguirei conceber como existe neste mundo algum ser capaz de largar ao abandono um animal, assim só porque sim. Não percebo, não compreendo. Só de me lembrar que alguém é capaz disso gera-se em mim uma raiva tal que me vêm as lágrimas aos olhos. Continua a saga dos animais abandonados, deixados a morrer, encontrados vivos ou mortos, nem sei se isso interessa muito ao supostos "donos". As pessoas encontram na crise a justificação maior para esta situação o que a meu ver é só uma justificação deplorável e rasca. Ninguém abandona um animal porque "é a crise". Abandona-se um animal porque é muito chato querer ir passar o fim-de-semana fora e ter que pedir à vizinha ou à amiga que vá lá a casa dar de comida ao cão ou ao gato. Então, como o egoísmo se sobrepõe a qualquer sentimento por um animal a solução mais óbvia é agarrar no "empecilho" e mandá-lo fora. Acho que essas pessoas pensam lá naquele micro-cérebro delas que eles vão ficar bem "alguém o apanha, ele até é bonito" ou "ele safa-se a comer restos no lixo, eles são espertos". Enfim. Se não sabem a responsabilidade que um animal exige, POR FAVOR não adoptem, comprem, ou que for. Um animal é uma vida, não vale mais ou menos que a de um humano mas exige respeito e amor tal como tudo nesta vida.
Pois é. Aqui estamos nós hoje, com um frio danado e sem que nada nem ninguém (a não ser o boletim metereológico) o fizesse prever, tivemos que ir a correr para o a arrecadação, desencantar as caixas de botas e os casacões. Quanto a mim, nada conta. Adoro a roupa de Inverno, acho-a super fashion, as botifarras de cano alto, os cinzas, os castanhos, os casacões super quentinhos! enfim... uma panóplia de conjunções de roupa que acho deliciosaaaa. E além do mais estamos quase no Natal, o que quer dizer que os meus mais-chegados podem começar a pegar nas canetinhas e nos blocos de notas e apontar alguns dos meus "wishes"... brincadeirinha! Fui só eu que achei que estes últimos três meses passaram a voar? Ainda ontem estava eu em Agosto a celebrar o meu aniversário e agora olho e falta pouco ou nada para o final do ano. Uffaaaaa... se por um lado estou ansiosa pelo final do ano, deixar para trás mágoas vividas em 2014 "like its a new beggining" por outro lado estou receosa em relação ao 2015. Já estamos a ser bombardeados pelos conhecidos aumentos disto e daquilo, subida do preço daquilo e de aqueloutro. Se por um lado tenho esperança que tudo melhore, por outro tenho medo que de forma geral tudo piore... e a minha família? Até agora temos podido viver mais ou menos "descansados" mas daqui em diante poderemos dizer o mesmo? É triste viver num país onde reina a incerteza. Nada é certo como antigamente, os nossos pais viveram tempos bem mais descansados, os nossos avós não. Mas agora que penso, a minha mãe casou com a minha idade e eu ainda ando aqui com a poupa no ar a pensar se algum dia terei o mínimo de estabilidade para assentar. Vamos aguentando dentro deste país que neste momento, pouco ou nada nos garante.
Devido a uma ligeira (graaande) gripe, tenho estado mais ausente do blog. Ainda assim, não pensem pois que desapareci completamente do mapa! Nãooo. Por vezes torna-se difícil conjugar toda a mixórdia que é a minha vida e ter tempo para tudo. Ainda para mais agora, ando super stressada com a faculdade, começam os trabalhos, os testes... enfim! A vida custa a todos.
Hoje estou a exceder-me! Nem a meio do dia estou e já é o segundo post… estou inspirada! Soube agora mesmo que hoje é o dia mundial do pão. E como amante nata de pão, tenho que vir aqui parabenizar e desmanchar-me em elogios ao nosso amigo pão. Já a minha mãe dizia “comer sem pão, é comer de lambão”. Pão calha bem com tudo: com manteiga, com fiambre, com carne, com ovo… e até sem nada. Há estudos que apontam que os pães começaram a ser produzidos há aproximadamente seis mil anos, vejam só! E mais engraçado ainda, na zona da mesopotâmia – hoje é o Iraque. O pão é o produto mais popular no mundo e está inserido em quase todas as sociedades. Deixo-vos agora mais algumas curiosidades sobre o pão:
O pão chegou a ser inclusive um dos motivos de eclosão da Revolução Francesa. Sendo base da alimentação da população francesa há séculos, a severa queda na produção do cereal tornou o alimento caro e escasso. Este foi um dos motivos que levaram à revolta da população francesa e à queda do rei Luís XVI;
O processo de fermentação foi uma técnica desenvolvida pelos egípcios por volta de 4000 a.C., dando ao pão o aspecto pelo qual o conhecemos hoje em dia. Por ser um produto extremamente necessário à alimentação, ele foi usado durante muitos séculos também como moeda;
O nome baguete significa “bastão”. O pão nasceu na Áustria, embora seja muito consumida na França;
No Egito, o pão também servia para pagar salários: um dia de trabalho valia três pães e dois vasos grandes de cerveja;
Ao longo da história, a posição social de uma pessoa podia ser discernida pela cor do pão que ela consumia. Pão escuro representava baixa posição social, enquanto pão branco, alta posição social. É porque o processo de refino da farinha branca era muito mais caro. Atualmente, ocorre o contrário: os pães escuros são mais caros e, por vezes, mais apreciados por causa de seu valor nutritivo;
Para os judeus, o fermento simboliza a corrupção. Por isso, eles só ofereciam a Deus pães ázimos, sem fermento. Até hoje, esse é o pão que eles comem na Páscoa, época em que é proibido consumir qualquer alimento fermentado;
Já fez um mês que nos aventuramos por Paris pela primeira vez. Na realidade para mim foi a primeira vez que sai de território lusitano. O entusiasmo foi, claro, exponencialmente maior que a maioria das pessoas, incluindo o “mais-que-tudo” que no dia do voo para Paris nada mais fazia que bocejar e dizer “que seca!nunca mais!”, normal… eram 6h30 da manhã. No entanto, não me posso queixar de todo, porque fartei-me de viajar “cá dentro”. Conheço quase todos os cantinhos de Portugal ao longo destes anos. Por isso não me considero uma total leiga neste tópico das viagens. Mas hoje, como acordei melancólica, secalhar é deste tempo esquisito, pus-me para aqui a divagar e decidi que este ia ser o meu tópico de hoje. Acho que grande maioria de nós em geral temos este gostinho (ainda que aspiracional) a vir um dia a ser grandes entendidos na matéria das viagens, do género se alguém disser “vou até ao Peru para conhecer o Machu Picchu “ nós prontamente respondermos “a sério? Ai aquilo é lindo! Sabes porque é que aquilo foi construído? O guia disse-nos que há diversas mas a mais aceite afirma que foi construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca os seus mais próximos, no caso de ataque… que giro!” ou “Estive nas Bahamas a semana passada…” , “ wow a sério? Foste a Nassau? Adorei o museu dos piratas, ÉPICO!”. Claro para me armar em engraçadinha agora tive que ir ao wikipédia, não conheço o Peru, muito menos as Bahamas (but I wish!). Pensando agora em viagens de sonho, teria que perder aqui horas a nomear os sítios que gostaria de conhecer mundo fora, mas acho justo fazer uma lista:
- Estados Unidos: Desde pequena que tenho esta “panca” com os “States”, mas acho que é um bocado geral. Os filmes, os artistas de música, os óscares… enfim; Tudo nos remete para lá. Gostava de visitar Nova Iorque, Florida, New Jersey, Las Vegas…
- Japão: Acho que por ser TUDO tão diferente ganhei curiosidade. As pessoas, a comida, a língua, a mística do próprio país, tem que ser LINDO.
- Índia: A vivacidade das coisas, as cores… tudo me cativa.
- Ilhas paradisíacas: Nem sei… uma qualquer de águas clarinhas e calor.
Eu sou um bocado básica nas opções de viagem, acho que quase todas as pessoas nomeariam estes destinos como predilectos, mas que é se há-de fazer? Não posso ser original em tudo! Enquanto não posso realizar, vou sonhando… que para isso ainda não se paga.
Hoje deu para aqui. Nestas últimas semanas tenho reparado que estou (ligeiramenteee) mais gordinha. Secalhar uns 2 quilinhos. Enfim. Sim, estou decepcionada e quase depressiva, mas por outro lado sei perfeitamente que a culpa é só minha. Toca a enfardar hidratos de carbono com fartura, as batatinhas fritas tão apetecíveis, a minha massinha esparguete deliciosa, e o bom do pãozinho sempre à refeição. Já para não falar que agora desporto tem sido pouco ou quase nenhum. No entanto, eu sei o que sempre fui. Nunca fui modelo – também nunca quis ser – sempre tive “um bocadinho de peso a mais” e isso nunca atrapalhou absolutamente nenhum patamar da minha vida. Sou super saudável, sou super feliz. O médico nunca fala do meu peso nas consultas de rotina, porque sabe que as minhas análises estão sempre porreiras. Ok, eu sei que não será eterno, daqui a uns anitos vou arrepender-me da maioria dos excessos que cometo… mas por enquanto estou a aproveitar a minha “epóca isenta”, pode ser? O meu problema mesmo é ser pequenina, só meço 1,53m e isso aliado à tendência para engordar faz de mim um leitãozinho em ascensão (isto se não tiver o mínimo de cuidado). Mas a sociedade exige-nos sempre mais. Temos sempre que ser perfeitas. E há sempre alguma coisa para criticar, nem que seja só mesmo para chatear, do género: “ai tens um olho maior que outro! Hoje nota-se imenso com essa maquilhagem!” menos se faz favor! A perfeição não existe, nunca existirá. Nevermind, isto tudo para dizer que eu não vou parar de comer o que gosto, I am really deeply sorry! No, I’m not! Para mim comer é um dos maiores prazeres da vida, do qual não vou MESMO abdicar. Os excessos são meus, as consequências são minhas. Se houver alguém infeliz com isso, meus amigos… vão fazer bebés que isso passa.
Nem sempre de descrições de quotidiano posso alimentar este blog. Como tal, hoje decidi focar-me um pouco mais naquilo que me preocupa de verdade, fugindo um pouco à descontracção tão inerente à minha vida. Como puderam presenciar, ontem (2ª feira, dia 13 Outubro) foi um dia caótico, pelo menos para nós habitantes da zona de Lisboa e periferia. Inundações… rios de água, que invadiram sobretudo comércio e estradas, causando transtornos variados, no trânsito, na rede de transportes em geral e claro, despesas inesperadas para os desgraçados dos comerciantes. Enfim. Como não sou omnipresente, apenas consegui ter a perspectiva real do caos através dos nossos amigos da comunicação social. E Foi feio. Apesar disto, hoje e sem que nada o fizesse prever entrámos numa terça-feira de clima ameno (mais para o calorzinho) e de céu a querer mostrar o sol (mostrou de vez em quando) e por enquanto sem um pingo de chuva – pelo menos por estes lados. Não sei como irão as vossas aventuras por esse Portugal fora, mas eu estou de queixo caído com estas alterações bruscas de tempo. Ora quero usar botas, ora me apetece mais sabrinas; Ora tenho frio e visto um casaco, ora chego ao trabalho cheia de calor e pronta para vestir uma t-shirt. Alguém pode dizer ao tempo para se decidir?! O cabelo fica feio e sem volume, a roupa húmida e mal cheirosa! Caramba! Ou é ou não é! No entanto, questões bem mais sérias me preocupam perante este cenário. Há já muitos anos que se fala, conspira e se criam teorias em relação ao que irá acontecer ao nosso planeta. Serão estes os primeiros avisos de que algo pior está para acontecer? Todos nós sabemos as consequências, não vale a pena relembrar – Desde os 10 anos que oiço falar em tudo o que pode acontecer se maltratar o meu planeta. Na teoria todos nós sabemos. Basta ligar o google. Mas será que o mundo está realmente preparado para uma crise como a que seria uma desta dimensão? Pensemos um pouco mais atrás e olhemos para este "Verão" que passou. Onde estão os nossos verões de há 10 anos? Os verdadeiros! As estações estão cada vez mais homogéneas. Tenho sérias dúvidas que daqui a 10 anos os meus filhos venham a saber sem ser por livros o que eram as estações do ano. Só espero que um dia não seja mesmo “tarde de mais”.
As cheias são uma cada vez mais frequentes em Portugal
O fim-de-semana passou. Muita chuva e frio à mistura. É impressionante a imprevisibilidade das coisas. Entrei no fim-de-semana de rastos e a precisar urgentemente de uma cama e saí dele com o coração mais preenchido que nunca. Pois é. Estava eu a passear no sábado de carro a apreciar o tempo nublado-quase-chuva e heis que ao passar por uma zona que se pode chamar de “rural” e ao sermos alarmados com um forte ganir damos com um caixote de cartão com quatro cachorrinhos ao lado de um caixote do lixo. Não vou comentar. Se não ia sair daqui ainda mais irritada que no próprio dia. Parece que há gente muito estúpida neste mundo, suficiente para abandonar quatro animais pequenos num dia frio e chuvoso dentro de um caixote no meio de nenhures. Sendo ambos amantes de animais, eu e o “mais-que-tudo” não íamos obviamente deixar ficar ali os animais sem mais nem menos. Avistámos outro casal que também se tinha apercebido da situação e decidimos resgatar dois dos animais. Prefiro acreditar que o casal ficou com os outros dois. Pois bem. Um deles ficou com os meus pais e outro fica na casa do “mais-que-tudo”. A Sasha é o que viemos a descobrir, arraçada de Epanhol-Breton, uma raça muito requisitada para a caça. O Zion é rafeiro. São amáveis. Para além da falta notória de banho, estavam cheios de fome e sede. Também estavam com muita falta de amor e carinho, coisas que não lhes faltarão de certeza absoluta no nosso meio. Este fim-de-semana senti que fiz algo muito mais que altruísta, senti que fiz mais uma vez o meu dever. Neste momento contamos com 8 animais ao todo. Se eu pudesse mais teria. Acho que a mensagem mais importante neste post é: Não se “desumanizem”, por favor. Ninguém é obrigado a gostar de animais, mas isto não só é não gostar como maltratar. Bem-vindos Sasha e Zion.
Nem tudo podia ser mau. Tenho sempre folgas ao fim-de-semana o que torna a minha vida um tanto ou quanto mais “normal” e menos instável. Dá para aproveitar para fazer coisinhas engraçadas como ir aquela festa de 6ª à noite sem pensar “ehh.. amanhã tenho que ir trabalhar às 8h00!”, para dar aquela escapadinha romântica até a algum lado com o “mais-que-tudo” ou simplesmente para ficar na ronha o tempo todo, só porque sim. Fixe. Excepto quando nos falta o principal: Dinheiro. Sei que este discurso soa extremamente à pobretanas típica que se queixa do mais óbvio mas please, eu sei, todos sabemos que simmmm, todos de uma forma ou de outra temos fases “menos abonadas”. Não há coisa que me aborreça mais que entrar num fim-de-semana com o dinheirinho contado. E para quando falta a imaginação (que também acontece), eu arranjo sempre solução:
Em casa:
- Faço um bolo! ( e engordo mais um bocadinho…)
- Alugo um filme na box (prático) – não esquecer SEMPRE as pipocas;
- Faço alterações ao meu quarto (mais conhecido como ponho-me a inventar) mas regra geral acabo sempre por modificar algo para melhor;
- Actualizo os meus álbuns de música e fotografias; (quem não?)
- Dedico tempo ao jardim (da minha mãe)
- Passo mais tempo com a bicharada – regra geral de semana nunca tenho tempo para eles;
Na rua:
- Agarro no training outfit e dou umas caminhadas; (grátis e saudavél)
- Passeio de bicicleta, aproveito para lhe tirar a graaaande camada de pó que tem;
Concluindo, aproveito para fazer tudo o que sejam actividades exteriores e que ficam para trás noutras alturas, quer dizer, se forem como eu e quando têm dinheiro o centro comercial é quase sempre a 1ª opção.Isto tudo para desejar bom fim-de-semana a quem trabalha, a quem não trabalha, enfim… a todos! Volto 2ª.
O mais recente sucesso de vendas do Reino Unido e nos Estados Unidos, chama-se "All about that bass" e é interpretado por Meghan Trainor. E não é á toa que esta música ganhou a visibilidade que ganhou. Para quem entende bem a letra, rapidamente percebe o porquê de tanto sucesso. Acredito que todas as gordinhas dos "states" e arredores, tenham feito desta música um hino e de certeza que isto funciona como um "refresh" para muita gente. O ritmo alegre e contagiante faz desta música um "must listen" sem dúvida alguma. O hit tem passagens inspiradoras como "cada pedaço de ti é perfeito, de cima a baixo", "eu sou um corpo de violão, não de flauta" e "a minha mãe disse-me - não te preocupes com o teu peso, os rapazes gostam de ter onde agarrar à noite" e isto motiva qualquer pessoa que esteja um bocadinho ou até muito overweighted (acima do seu peso). A meu ver, isto funciona um bocado como terapia anti-bulling, secalhar muitas raparigas estão a passar um mau bocado por causa do excesso de peso e esta música está repleta de boas energias. Eu própria me revejo imenso nesta letra e por isso partilho aqui todo o meu apoio a quem esteja a passar alguma situação menos boa com o excesso de peso. Sermos felizes e termos saúde é o mais importante de tudo, clichés à parte. Uma alimentação variada e algum exercício físico é fulcral para a qualidade de vida.